Trio continuava a frequentar Escola
Classe 15 de Ceilândia, diz diretor.
Meninos foram identificados por câmeras de segurança do estabelecimento.
Três ex-alunos da Escola Classe 15 de Ceilândia-DF, no Distrito Federal, foram detidos nesta Terça-feira (160614) por suspeita de colocarem fogo no último Domingo (160612) em uma sala da instituição.
Eles foram levados à Delegacia da Criança e do Adolescente pela manhã, segundo o delegado da região, Victor Dan.
Os estudantes foram identificados com a ajuda das câmeras de segurança da escola. Eles estudavam no 5º ano e têm entre 10 e 11 anos, disse ao G1 o diretor do espaço, Ricardo Koziell.
“A gente tinha observado que esses alunos ficavam rondando a escola. Identificamos eles pelas imagens por causa do cabelo, da cor da pele e do jeito de andar”
Afirmou.
Koziell diz que os alunos tamparam as câmeras com copos descartáveis, mas esqueceram uma aberta.
“Antes do incêndio, o guarda disse que eles passaram o domingo pulando o muro.
Pulavam e o guarda colocava para fora.
Em uma dessas, devem ter aproveitado para tapar as câmeras"
Afirma.
Nas imagens, os três menores são vistos entrando na escola. Um deles usa uma touca preta para esconder o rosto. Segundo a polícia, o incêndio começou 13 minutos após a entrada dos adolescentes.
Dan diz que as crianças podem ter envolvimento em outras infrações praticadas em Ceilândia.
"Nós temos a suspeita de que eles já estão envolvidos no crime e cometeram pequenos furtos na região,
além de tráfico de drogas.
Essas informações foram passadas
para a DCA que vai tomar as medidas cabíveis"
Afirma.
O incêndio atingiu uma das 20 salas da escola, frequentada por 450 alunos entre 6 e 10 anos.
A direção não estimou o prejuízo em reais, mas contabilizou danos em mais de cem livros, material escolar, ventilador, televisão e aparelho de DVD.
Como a instalação elétrica também foi afetada, a escola não funcionou entre Domingo e Terça-feria. A sala só deve voltar a ser usada após uma reforma, que ficará a cargo da Secretaria de Educação.
Mau comportamento
À frente da instituição, o diretor Ricardo Koziell disse ter ficado surpreso quando viu as imagens.
“O que leva uma criança de 11 anos
a colocar fogo na escola onde estudaram?”,
Disse em entrevista ao G1.
Ele afirma que o comportamento do trio já preocupava e que um dos garotos tinha sido “convidado” a deixar de frequentar o estabelecimento.
“Tinha um que estudava aqui desde a pré-escola
e que apresentava um comportamento ‘estranho’,
que fugia da normalidade.
Ele gostava de se sentir o ‘bonzão’,
o temido, o dono da situação.
Sempre gostava de falar que estava armado”
Diz.
“Várias vezes a gente já pegou faca e estilete na bolsa dele,
que só dizia que era para cortar manga ou apontar lápis.”
Victor Dan afirma que as crianças tiveram problemas com a direção do colégio na semana anterior ao incêndio.
"Na semana passada eles ameaçaram a diretora de morte e escreveram 'PCC' na parede da sala que foi incendiada"
Diz.
O delegado informou que não existe indicio que ligue os menores ao Primeiro Comando da Capital - PCC.
Segundo o diretor, os pais dos alunos não se mostravam presentes quando convocados pela administração.
Koziell diz que os rapazes estavam na frente da escola no momento em que os bombeiros chegaram para combater o incêndio.
“Os três estavam aqui na porta, como se estivessem
do lado de fora vendo o circo pegar fogo."
Com Informações de: G1.
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