Wilian estava foragido e foi preso no interior de SP
nesta sexta-feira (18).
Crime ocorreu em 2015;
advogado de defesa não foi encontrado pelo G1.
O suspeito de ter matado e queimado a própria mulher em Uberlândia-MG, no final do ano passado, será recambiado para o Presídio Professor Jacy de Assis até a próxima Quinta-feira (160324).
Willian Sena de Oliveira, de 45 anos, foi preso nesta Sexta-feira (160318) em São José do Rio Preto-SP. Ele estava foragido desde o ano passado e existia um mandado de prisão temporária em aberto.
O crime ocorreu em setembro de 2015 e a motivação teria sido ciúmes. O corpo de Deiviane da Silva Mello, mulher do suspeito, foi encontrado carbonizado.
A família havia registrado o desaparecimento da mulher e divulgou fotos pelas redes sociais em busca de informações sobre a situação.
Na época, Willian Sena chegou a ser ouvido, mas fugiu após ser liberado.
O delegado que acompanha o caso, Raphael Herrera, disse que o homem estava exercendo a profissão de auxiliar de limpeza em um clube de São José do Rio Preto-SP e foi preso quando chegava para trabalhar.
"Vamos solicitar no início da semana o recambiamento
de Willian Sena para Uberlândia-MG.
O inquérito já está finalizado,
porém ele passará por mais um depoimento
e então seguirá para a prisão"
Disse.
O G1 tentou contato com o advogado de defesa, Sérgio Mestriner, para falar sobre o caso, mas as ligações não foram atendidas.
A família de Deiviane também foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre a prisão de Willian Sena.
Prisão
A Polícia Militar prendeu na manhã desta Sexta-feira (160318) em São José do Rio Preto-SP o auxiliar de limpeza Willian Sena de Oliveira, suspeito de ter matado e queimado a mulher, Deiviane da Silva Mello, de 36 anos, em setembro do ano passado, em Uberlândia-MG.
William era procurado pela Justiça desde a época do crime. De acordo com a polícia, ele estava morando em Rio Preto há três meses.
Funcionários do clube em que o suspeito trabalhava disseram à polícia que desconheciam o caso.
"Ele não esboçou nenhuma reação na hora de ser preso.
Se mostrou uma pessoa fria,
não mostrou nenhum arrependimento,
nenhum remorso por ter cometido o crime”
Afirma o coronel Luiz Roberto Vicente, da Polícia Militar de Rio Preto.
O presidente do clube onde o suspeito trabalhava disse que ele foi contratado no final do ano passado e desconhecia esse histórico do crime.
Entenda o caso
O corpo da consultora de beleza Deiviane da Silva Mello, mulher do suspeito, foi encontrado carbonizado na tarde do dia 7 de setembro do ano passado.
Na ocasião, os familiares fizeram o reconhecimento prévio do corpo e, segundo eles, conseguiram ver parte da roupa que a vítima usava quando desapareceu.
A mulher estava enrolada com um plástico de cor azul.
Depois que o corpo foi encontrado, a família solicitou um exame de DNA para uma empresa de Uberlândia, que confirmou o teste realizado com base em um pedaço de músculo da caixa torácica.
Na época do ocorrido, o irmão da vítima disse à reportagem que suspeitava do cunhado, embora não tenha se manifestado para não atrapalhar as investigações.
"Ela havia virado consultora de beleza e estava viajando com frequência para fazer eventos e ganhando o próprio dinheiro. Ele estava enciumado e a acompanhava em todos os eventos, onde quer que fosse",
Disse.
O irmão contou também que o casal estava em processo de separação.
"Eles já tinham se separado, só que estavam morando juntos até que o meu cunhado achasse um lugar"
Contou.
Com Informações de: G1.
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